HOMEOPATIA

Homeopatia (do grego homoios, semelhante + pathos, doença) é um termo criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) que designa um método terapêutico cujo princípio está baseado na similia similibus curantur ("os semelhantes curam-se pelos semelhantes").

 

As origens de homeopatia

A medicina homeopática existe há mais de 200 anos. Em 1786 um médico alemão chamado Samuel Hahnemann propôs pela primeira vez um novo sistema de medicina baseado em processos suaves que ajudariam o corpo a curar-se.

Concluiu que os sintomas, eram o modo como o organismo lutava contra a doença e que os remédios que provocavam os mesmos sintomas que a doença poderiam ajudar na cura.

Na realidade, as ideias de Hahnemann foram uma redescoberta de um princípio expresso originariamente pelo médico grego Hipócrates no século V a.c., para quem “os semelhantes curam-se com os semelhantes”.

Hahnemann designou o novo sistema por homeopatia, que significa “doença semelhante”, em contraste com a medicina convencional, denominada alopatia, que significa “contra a doença”, uma vez que utiliza remédios para eliminar ou prevenir os sintomas.

Hahnemann achava que as pequenas doses dos remédios homeopáticos seriam mais seguras do que as grandes, sem deixarem de ser eficazes.
Passou muitos anos a fazer experiências em si próprio e em familiares e amigos com uma ampla gama de substâncias naturais em formas diluídas.
A sua abordagem era holística, pois concentrava-se na pessoa inteira – nas suas facetas mental, emotiva e física, e os seus remédios homeopáticos visavam restituir o equilíbrio natural do corpo e revigorá-lo para combater a doença.


A homeopatia

Utilizando remédios naturais para aumentar a capacidade curativa do próprio organismo, a homeopatia visa tratá-lo na sua globalidade. A doença é encarada como um sinal de desarmonia ou desequilíbrio interior, pelo que os homeopatas procuram resolver os problemas subjacentes em vez de se restringirem aos sintomas específicos.

Para tanto, utilizam remédios homeopáticos especiais, formas altamente diluídas de substâncias naturais que, numa dose potente, acabariam por provocar realmente os sintomas da doença numa pessoa sã. Pensa-se que isto é benéfico, já que os sintomas são considerados meios de o corpo combater a doença.

Segundo os homeopatas, quando melhor um remédio imitar os sintomas do doente, tanto melhor promoverá a cura, e quanto mais diluída for a dose, tanto maior será o efeito, pois os remédios são preparados por um processo especial que, segundo afirmam os homeopatas, os reforça de cada vez que são diluídos.

Cada remédio é cuidadosamente testado em voluntários que tomam misturas muito diluídas durante um ano no máximo e registam todos os seus sintomas em pormenor. Isto inclui impressões subjectivas sobre os hábitos de dormir e comer, disposição e relacionamento, visto que os homeopatas acreditam que o corpo funciona como um todo.

Uma vez testado e comprovado, o remédio pode ser receitado a doentes, que recebem geralmente apenas uma dose de alta potência. Os remédio raramente provocam quaisquer efeitos que não sejam os sintomas já existentes, embora estes possam, por vezes piorar a princípio – o que se designa por “crise da cura” -, mais esta geralmente não dura muito tempo e é considerada um prenúncio da melhoria.

Os homeopatas prestam muita atenção aos sintomas que têm máximo efeito na capacidade geral de o doente actuar – em especial os sintomas mentais ou emocionais. Os distúrbios do coração, por exemplo, são considerados mais importantes que as doenças da pele.

A gravidade dos sintomas dentro de cada sistema corporal é graduada por ordem de importância, mas os sintomas pouco comuns têm um maior significado. Deste modo, o estado mental e emocional de um indivíduo, problemas gerais como a insónia e quaisquer outros sintomas estranhos podem atrair mais atenção do que um sintoma como uma erupção cutânea, embora esta tenha sido a causa original da queixa do doente.

Ao contrário da medicina convencional, a homeopatia acentua a singularidade do indivíduo e defende que a constituição individual determina as doenças que cada um é mais susceptível de contrair e quais os sintomas com mais probabilidades de ocorrerem. Os remédios homeopáticos têm de ser adequados tanto aos sintomas como ao indivíduo. Assim, o mesmo sintoma – uma constipação por exemplo – pode ser tratado de modo diferente se o doente for uma pessoa jovial, aberta e obesa ou um indivíduo magro, nervoso e com poucos amigos. Reciprocamente, o mesmo remédio pode ser utilizado para sintomas diferentes em pessoas diferentes.


Princípios da prática homeopática

Além da visão holística impressa em toda a obra de Hahnemann, ou seja, a visão do todo sobre as partes, há quatro princípios que orientam a prática homeopática:

  • Lei dos Semelhantes. Resultado de suas releituras dos Clássicos e, sobretudo, de suas próprias experiências, anuncia esta Lei universal da cura: similia similibus curantur. Exemplificando, um medicamento capaz de provocar, em uma pessoa sadia, angústia existencial que melhora após diarréia e febre, curará uma pessoa cuja doença natural apresente essas características.

  • Experimentação na pessoa sadia. A fim de conhecerem as potencialidades terapêuticas dos medicamentos, os homeopatas realizam provas, chamadas patogenesias; em geral são eles mesmos os experimentadores. Tipicamente não se fazem experiências com animais. Uma condição básica para a escolha dos provandos é que sejam saudáveis. Esses medicamentos são capazes de alterar o estado de saúde da pessoa saudável e justamente o que se busca é os efeitos puros dessas substâncias. Isso serve até mesmo como alerta aos que pensam que medicamento homeopático é isento de efeitos indesejados quando tomado sem indicação de um bom especialista. Não o é! E pode, inclusive, ser mais deletério que medicamentos alopáticos, por sua maior capacidade de penetração.

  • Doses infinitesimais. A preparação homeopática dos medicamentos segue uma técnica própria que consiste em diluições infinitesimais seguidas de sucussões rítmicas. Essa técnica “desperta” as propriedades latentes da substância. Toma-se o cuidado de prescrever a menor dose possível, porquanto o poder do medicamento homeopaticamente preparado é grande e há pessoas sensíveis a ele.

  • Medicamento único. A homeopatia é uma ciência muito criteriosa em sua prática. Primeiro o homeopata avalia se a natureza individual está a “pedir” intervenção com medicamento, pois esse é um dos meios que o médico tem para auxiliar a pessoa e não o único. Sendo o caso, usa-se um medicamento por vez, levando-se em conta a totalidade sintomática do paciente. Só assim é possível ver seus efeitos, a resposta terapêutica e avaliar sua eficiência ou não. Após a primeira prescrição é que se pode fazer a leitura prognóstica, ver se é necessário repetir a dose, modificar o medicamento ou aguardar a evolução.

Como se fazem os remédios homeopáticos

Na preparação de remédios homeopáticos, utilizam-se substâncias vegetais, minerais e animais. A substância é primeiramente mergulhada em álcool para se extraírem os seus ingredientes activos. Esta solução, chamada tintura primitiva, é progressivamente e repetidamente diluída na proporção decimal ou centesimal, sendo vigorosamente agitada após cada diluição.

Segundo os homeopatas, a agitação “potencia” a mistura e aumenta os seus poderes terapêuticos, transmitindo-lhes energia. Isto significa que se, considera que os remédios homeopáticos se tronam mais potentes após cada diluição, acabando por ter uma concentração muito baixa da substância original, mas com um elevadíssimo teor energético. Adiciona-se então açúcar à solução final, diluída e tornada portador de energia, a fim de se obterem pequenos comprimidos ou grânulos homeopáticos.

 

 

OSTEOPATIA

Este sistema de medicina trata a mecânica do corpo humano – ossos, articulações, músculos, ligamentos e outros tecidos conjuntivos.
Os osteopatas consideram que muitas doenças se devem a problemas da estrutura do corpo, portanto, para que o organismo se cure a si próprio, há que resolver esses problemas. Para isso utilizam técnicas de manipulação suaves para reduzir as tensões e restaurar a saúde.

Embora a osteopatia seja eficaz no tratamento de problemas como as dores musculares e articulares, o osteopata tenta sempre descobrir a respectiva causa para a eventualidade de se tratar de sintomas de outra doença.

 


 

OSTEOPATIA - Estrutural

A especialidade chamada Osteopatia é conhecida mundialmente como um dos melhores tratamentos para as disfunções do corpo, sendo um tratamento eficaz para disfunções estruturais.

Os hábitos diários de postura no trabalho, no lazer e nas atividades físicas são fatores moderados, não violentos, mas persistentes, que levam a dores e suas conseqüências na saúde geral.
A Osteopatia é uma especialidade de tratamento que visa restabelecer o equilíbrio corporal e melhora na saúde através de uma Terapia Manual, agindo em todos os tecidos (músculos, vísceras, fáscias , ligamentos e crânio- suturas, meninges membranas) e que promove ou mantêm um melhor estado de saúde.

Esta especialidade enfatiza à origem da disfunção (à causa) e não aos sintomas, assim se diferenciando dos tratamentos convencionais.

A estrutura do corpo está relacionada com a sua função, isto significa que qualquer modificação na estrutura alterará, algum aspecto da função e resultará em mudanças estruturais.

Embora possa parecer surpreendente muitas dessas modificações com freqüência são resultados final de mudanças biomecânicas na estrutura do corpo.


O QUE SÃO ESSAS MUDANÇAS BIOMECÂNICAS?
"São as lesões Osteopáticas. Que é uma tensão fascial onde uma articulação se fixa (bloqueia) um segmento ósseo móvel para si e o impede de mover-se no sentido oposto, ocorrendo dentro das possibilidades normais desta articulação".

Os ligamentos não são feitos para suportar uma tensão permanente, por menor que seja, então essa tensão rapidamente se torna dolorosa. É nesse quadro que se encontra as lesões Osteopáticas.

E por fim é necessário que se faça uma ultima distinção: como tudo aquilo que diz respeito ao aparelho locomotor a avaliação é feita dentro de um quadro global.

O objetivo da Manipulação Osteopática é recuperar o movimento Fisiológico em áreas nas quais existe restrição ou disfunção. Ao recuperar ou melhorar a função do sistema músculo-esquelético, pode-se prever que todas as partes relacionadas se beneficiarão sejam outros componentes músculos-esqueléticos ou áreas abrangidas pelas vias nervosas e circulatórias.

Ao escolher a Técnica apropriada o Osteopata visualiza o resultado final que deseja e qual o melhor caminho para atingi-lo. A escolha será diferente em cada paciente em um mesmo paciente, a cada visita.

A Osteopatia estrutural é indicada para:
- Protusões e hérnias discais
- Ciáticas
- Torcicolos
- Lombalgias agudas ou crônicas
- Vertigens, neuralgias cervicobraquiais
- Tendinites
- Dor miofascial
- Entorses e traumas
- Cefaléias
- Disfunções esportivas, ortopédicas, traumática, entre outras.

 


 

OSTEOPATIA - Visceral

É o ramo da Osteopatia que se ocupa do tratamento de órgãos e vísceras, melhorando a função deles.
A função das manipulações sobre o sistema digestivo é principalmente libertar aderências que podem dificultar a irrigação sanguínea dos mesmos, sequelas de cirurgias, sequelas de infecções e ptoses. Sobre a caixa torácica trabalha-se, principalmente, a mecânica respiratória, e as relações que esta tem com a coluna dorsal e cervical.

A vida e o movimento estão intimamente ligados. Todo o ser vivo está em movimento. São de especial importância os movimentos geralmente não visíveis que têm lugar dentro do corpo humano. Estão relacionados com muitos níveis de actividade, desde pulsações celulares de origem desconhecida até contracções rítmicas do coração e do diafragma, o ritmo sacro-cranial, etc.

O sistema visceral depende da sincronização entre os movimentos de todos os órgãos e as demais estruturas corporais. Quando a saúde está no seu nível óptimo , esta relação harmoniosa mantém-se estável dentro da grande variedade de movimentos do corpo.

Como consequência da perda de mobilidade reduz-se a circulação sanguínea do tecido afectado. Esta hipoemia pode chegar a converter-se em isquémia.

Desta forma, podem aparecer irritações, inflamações e infecções produzidas por problemas de irrigação.

Quando um órgão não pode estar em harmonia com outra víscera devido a uma tonicidade anormal, aderências ou deslocamentos, trabalhará contra os outros órgãos e também contra as estruturas musculares, membranosas, fasciais e ósseas.

Se a Osteopatia Estrutural e Cranial requerem uma habilidade e um saber fazer particular, a Osteopatia Visceral requer além disso muita perspicácia.

O Dr. Still dizia que “o funcionamento do homem é uno e indivisível; qualquer que seja a alteração de um órgão, repercutirá necessariamente em todo o organismo”.

Costuma-se dizer que as vísceras podem apresentar transtornos reversíveis (transtornos funcionais) ou irreversíveis (transtornos orgânicos) e que a osteopatia dedica-se aos transtornos funcionais. Mas de facto, é muito mais complexo que tudo isso, pois existem estados mistos onde transtornos funcionais e orgânicos se misturam.

As investigações do Dr. Jean-Pierre Barral e o seu trabalho clínico com os movimentos rítmicos viscerais levaram-no ao desenvolvimento de uma forma de pressão manual focada nos órgãos internos e o seu entorno, sem esquecer a sua potencial influência sobre muitas das suas disfunções estruturais e fisiológicas. O termo com que denominou a sua terapia foi Manipulação Visceral.

Esta manipulação baseia-se na palpação das forças normais e anormais do corpo. Através de uma palpação específica, o terapeuta pode avaliar como interactuam as forças anormais, como de sobrepõem e como afectam as forças normais que trabalham no corpo. O objectivo da Manipulação Visceral é assistir as forças normais do corpo para tirar os efeitos anormais, seja qual for a sua origem.

A osteopatia visceral é indicada para:
- hérnia de hiato;
- ptoses viscerais;
- obstipação intestinal e refluxo;
- distúrbios hepatobiliares;
- alterações cardíacas;
- distúrbios renais;
- alterações do ciclo menstrual;
- queda da imunidade;
- patologias sistêmicas de origem visceral, entre outras

 


 

OSTEOPATIA Crânio Sacral e Somato Emocional

Osteopatia - Crânio-Sacral

O Dr. William Garner Sutherland (1880 – 1954) foi aluno de Andrew Still (pai da Osteopatia). Sutherland estudou a anatomia do crânio durante mais de 30 anos. É o pai da Osteopatia Sacro-cranial.

Demonstrou a particularidade de que, por causa das suturas, os ossos do crânio podem mover-se. É evidente que não se movem da mesma forma que a articulação do joelho ou de uma vértebra. No entanto, o osso vivo é flexível e permite um certo grau de deformação mínima na sua estrutura.

É uma técnica subtil e manual para ajudar a detectar e corrigir os desequilíbrios do Sistema Sacro-cranial que podem ser a causa de disfunções intelectuais, traumáticas, motoras e sensoriais.

Existe um sistema situado entre os ossos do crânio e o cérebro, e que continua dentro da coluna vertebral até ao sacro, ao qual se chama de Crânio-sacral ou Sacro-cranial.

É um sistema hidráulico fechado, com o seu próprio ritmo fisiológico, onde por dentro destas estruturas flui o líquido cefalorraquidiano que banha, limitado externamente pela meninge dura-máter (cobertura de protecção), a medula e o cérebro. Esta flutuação do liquido através do seu percurso tem um ritmo de subida e de descida que se denomina Movimento Respiratório Primário, já que foi anterior ao movimento respiratório pulmonar, que não começa até nascermos, e que se pode perceber com a flutuação em forma de maré, criada pela potência do Alento de Vida.

Este ritmo consiste em seis a doze pulsações por minuto, causadas pela rítmica produção e reabsorção do líquido cefalorraquidiano.

O ritmo do Sistema Sacro-cranial pode-se sentir tão claramente como os ritmos cardiovascular e respiratório. Mas ao contrário dos outros ritmos, pode-se avaliar e corrigir. A terapia Sacro-cranial é realmente uma arte da escuta da linguagem do corpo humano, sentindo, entendendo e respeitando esta linguagem e respondendo de maneira apropriada como apoio no estímulo de auto-regulação e equilíbrio do indivíduo e sua inteligência inerente para auto-curar-se.

A terapia crânio-sacral exige um toque suave, que tem como objetivo avaliar e melhorar a função fisiológica do sistema, do qual fazem parte as membranas cranianas e o liquido cefalorraquidiano que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal.

A terapia craniana consiste em libertar certas restrições no sistema crânio-sacral e dissipar os efeitos negativos do stress sobre o sistema nervoso central, facilitando o processo de recuperação do próprio corpo (principio da auto cura).

O tratamento pode ser feito através do monitoramento MRP. Estes movimentos podem ser detectados em qualquer parte do corpo, mas com mais facilidade no crânio, sacro e cóccix. Quando o problema é detectado, o osteopata usa técnicas manuais delicadas para liberar estas áreas e dissipar a pressão desnecessária que estas restrições podem causar ao cérebro e à medula.

Devido à suavidade das suas manipulações e às suas características de estimulação dos recursos de saúde próprios do organismo, é uma técnica muito adequada para o tratamento de crianças desde o nascimento.

A Osteopatia Craniana indicada para:
- Dores de Cabeça e Enxaqueca
- Dores de pescoço e costas
- Dores Crônicas na Nuca e na Lombar
- Problemas oculares
- Labirintite
- Rinite e sinusite
- Nevralgias do nervo trigêmeo
- Problemas relacionados ao stresse e Tensão
- Dificuldades de Coordenação Motora
- Disfunções em Recém-nascidos e Crianças
- Lesões por Traumatismos Cranianos e Medulares
- Fadiga Crônica
- Fibromialgia
- Disfunções da Articulação Temporo-mandibular (ATM)
- Escoliose
- Disfunções do Sistema Nervoso Central
- Stress Pós-traumático
- Dificuldades Emocionais e varias outras doenças

 

 

QUIROPRÁTICA

A Quiropratica lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral.

Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou manipulação articular e terapia de tecidos mole, com um enfoque particular nas subluxações.

A relação entre a estrutura, particularmente a coluna vertebral e o sistema músculo-esquelético, e a função, especialmente coordenadas pelo sistema nervoso, constitui a essência da Quiropraxia e o seu enfoque para a restauração e preservação da saúde.

Hipoteticamente, conseqüências neurofisiológicas significativas podem ocorrer como resultado de distúrbios funcionais mecânicos da coluna vertebral, descritos pelos quiropratas através do termo subluxação ou complexo de subluxação.

O exercício da Quiroprática enfatiza o tratamento conservador do sistema neuro-músculo-esquelético, sem o uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos.

Causas e conseqüências biopsicossociais também são fatores significativos na abordagem do paciente.

A Quiroprática pode tratar:

  • Dores na coluna lombar
  • Hérnia de disco e dor ciática
  • Dores no pescoço
  • Dores e tensão muscular
  • Problemas nas articulações do ombro, cotovelo, punho, joelho, tornozelo
  • Restrições à movimentações
  • Lombalgia
  • Cervicalgia
  • Dor de Cabeça

 

 

MEDICINA CHINESA

A medicina tradicional chinesa (MTC), também conhecida como medicina chinesa é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua história.

É considerada uma das mais antigas formas de medicina oriental, termo que engloba também as outras medicinas da Ásia, como os sistemas médicos tradicionais do Japão, da Coreia, do Tibete e da Mongólia.

A MTC se fundamenta numa estrutura teórica sistemática e abrangente, de natureza filosófica. Ela inclui entre seus princípios o estudo da relação de yin/yang, da teoria dos cinco elementos e do sistema de circulação da energia pelos meridianos do corpo humano.

Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano e sua interação com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta compreensão tanto ao tratamento das doenças quanto à manutenção da saúde através de diversos métodos.


São sete os principais métodos de tratamento da medicina tradicional chinesa:
Aplicação de Moxa
Tui Na ou Tuiná
Acupuntura
Moxabustão
Ventosaterapia
Fitoterapia chinesa
Terapia alimentar chinesa ou dietoterapia chinesa
Práticas físicas: exercícios integrados a prática de meditação relacionadas à respiração e à circulação da energia, como o qi gong , o Tai ji quan e outras artes marciais chinesas internas que podem contribuir para o reequilibrio do organismo. Estas práticas são consideradas simultaneamente métodos profiláticos para a manutenção da saúde e formas de intervenção para recuperá-la. Práticas como o Zhan Zhuang, o Baduanjin e o Lian gong são realizadas atualmente fora do contexto das artes marciais.

Segundo sua crença básica, o corpo humano dispõe de um sistema sofisticado para localizar as doenças e direcionar energia e recursos para curar os problemas por si mesmo.

O objetivo dos esforços externos deveria se focar em cuidadosamente auxiliar as funções de auto cura do corpo humano, sem interferir. Refletindo esta mesma ideia, um ditado chinês diz que "qualquer remédio tem 30% de ingredientes venenosos".

Atualmente, a medicina tradicional chinesa está progressivamente incorporando técnicas e teorias da medicina ocidental em sua práxis, em especial os tipos de exames sem características invasivas.


O diagnóstico na MTC

  • observar,
  • ouvir e cheirar,
  • perguntar sobre o histórico do paciente,
  • palpar o pulso, tórax e abdome, várias partes do corpo, os canais e os pontos.


A partir das informações reunidas desta forma pelo terapeuta, é elaborado um diagnóstico usando como referência um sistema para classificar os sintomas apresentados.

Este sistema fundamenta-se no conhecimento dos seguintes princípios teóricos:
A relação de Yin/Yang
A Teoria dos Cinco Elementos
Os oito princípios do Ba Gua
A teoria dos órgãos Zang Fu
Os Meridianos de energia
Os Seis níveis
Os Quatro estágios
O Triplo aquecedor

Técnicas de diagnóstico
Tomada do pulso da artéria radial do paciente em seis posições distintas para avaliar o fluxo de energia em cada meridiano.
Observação da face do paciente.
Observação da aparência dos olhos do paciente.
Observação da aparência da língua do paciente.
Observação superficial da orelha.
Observação do som da voz do paciente.
Palpação do corpo do paciente, especialmente do abdômen.
Comparações da temperatura em diferentes partes do corpo do paciente.
Observação da veia do dedo indicador em crianças pequenas.
Tudo mais que possa ser observado sem instrumentos e sem ferir o paciente, como uma conversa levantando seu histórico de saúde e suas queixas atuais.

Acupuntura

A acupuntura é um ramo da medicina tradicional chinesa e de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da Saúde, um método de tratamento complementar.

O tratamento consiste no diagnóstico (igualmente baseado nos ensinamentos clássicos da Medicina Tradicional Chinesa) e na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" que se distribuem principalmente sobre linhas chamadas "meridianos" e "canais", para obter diferentes efeitos terapêuticos conforme o caso tratado.  

Fitoterapia Chinesa

A fitoterapia chinesa é uma das modalidades de tratamento adotadas pela medicina tradicional chinesa. Esta forma de tratamento também utiliza ingredientes de origem animal ou mineral na elaboração de suas fórmulas.

Os diversos ingredientes que compõem cada receita indicada por um terapeuta de medicina tradicional chinesa que emprega este método são combinados em proporções que maximizam os seus efeitos e inibem possíveis efeitos colaterais. O conhecimento destas combinações e proporções é fruto de milhares de anos de experimentação e pesquisa.

Tui Na (Osteopatia Chinesa)

Tui Na é uma forma de massagem chinesa frequentemente utilizada junto com outras técnicas terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa, como a acupuntura, moxabustão e fitoterapia chinesa. O Tui Na emprega técnicas de massagem para estimular ou sedar os pontos dos meridianos do paciente, visando o equilíbrio do fluxo de energia por estes canais..

Metodos diagnósticos – A prática diagnóstica da Medicina Chinesa incluem observar, ouvir, cheirar, perguntar e tocar, destacam-se no diagnóstico a observação da língua e o exame do pulso, prática esta que demora anos a ser completamente dominada mas que fornecem informações preciosas e exactas sobre a condição de saúde do paciente.

Cuidados preventivos – Os cuidados profiláticos para a manutenção da saúde ou formas de intervenção para recuperá-la são feitos por práticas físicas (exercícios integrados de respiração e circulação de energia, e meditação como: Chi Kung, o Tai Chi Chuan e algumas artes marciais).

 

 

IRIDOLOGIA

A Iridologia é uma forma de diagnóstico na qual a análise de padrões, cores e outras características da íris permite que se conheçam as condições gerais de saúde baseada na suposição de que alterações na íris refletem doenças específicas em órgãos.

Os praticantes dessa técnica utilizam "mapas da íris" que divide a íris em zonas que estão relacionadas a porções específicas do corpo humano.

    Fernando Manuel Caló Viola

Nasceu em 1975 na cidade de Setúbal, filho de um operário fabril e de uma empregada doméstica.

Na infância inicia-se na prática de Karate Shotokan e durante a adolescência conclui o 9º ano de escolaridade no curso de electrotecnia e o 12º ano no curso de contabilidade e gestão.

Começa a trabalhar como estafeta, mais tarde numa empresa de metalomecânica, em seguida nos Correiosl como carteiro e em 1999 ingressa na Polícia onde vem a exercer funções na área da investigação criminal.

Casa-se no ano 2000 e em 2002 e 2006 é pai de dois rapazes.

Em 2012 inicia-se no estudo das medicinas naturais, nomeadamente Medicina Tradicional Chinesa, Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia, Shiatsu, Seitai e Iridologia, lançando-se a novos desafios.

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